Estevão, homem cheio da graça e do poder de
Deus, realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo. Contudo,
levantou-se oposição dos membros da chamada Sinagoga dos Libertos, dos judeus
de Cirene e de Alexandria, bem como das províncias da Cilícia e da Ásia. Esses
homens começaram a discutir com Estevão, mas não podiam resistir à
sabedoria e ao Espírito com que ele falava.
Atos 6:8-10
No
início do capítulo 6, depreendemos que se havia aumentado consideravelmente a
quantidade de discípulos para que os Doze Apóstolos cuidassem. E devido a esse crescimento,
estava acontecendo uma falha no atendimento às necessidades de algumas viúvas
dos judeus de fala grega.
Era
comum que os Apóstolos servissem a todos, mas era necessário, para que eles não
estivessem servindo as mesas e comprometendo o ministério da Oração e da
Palavra, a escolha de mais pessoas para ajudar na obra do Senhor. Nesse
momento, três características eram fundamentais para a escolha do “obreiro”.
1º.
Ter bom testemunho – Ser moderado, respeitável e aplicado a Palavra;
2º.
Ser cheio do Espírito Santo – Espiritualmente maduro, ter comunhão com Deus;
3º.
Ser cheio de Sabedoria – Bom ouvinte, prático e conhecedor.
Os
apóstolos foram ensinados por Jesus e moldados pelas mãos do oleiro, alguns
foram quebrados e restaurados. E agora eles tinham que orar, ensinar e servir
como o fez Jesus. Dentre os sete homens que foram feitos diáconos –
palavra que vem do verbo servir – temos aqui em destaque, Estevão.
A
Bíblia diz que Estevão tinha essas características e que era poderosamente
usado por Deus. Ele foi apresentado perante os apóstolos, que o apresentaram,
juntamente com mais outros seis, a Deus.
Quando
conhecemos a Cristo, começamos a ir mais profundo na Sua Palavra. Isso vai aos
poucos moldando o nosso caráter e nos tornando cada vez mais parecidos com Ele.
Assim como foi com Estevão.
É
importante para nós, ter as características acima citadas para que possamos
servir a Deus e aos nossos irmãos. Assim como os Doze estavam preocupados com a
excelência da Obra, dando prioridade à Oração e a pregação da Palavra, nós também
devemos observar esses passos.
Não
adianta ser levantado como “obreiro”, diácono, servir em um determinado lugar e
em outro, agir de forma incondizente com os ensinamentos de Cristo. Ter má
reputação, não obstante, ser uma liderança ministerial.
As
pessoas estão muito preocupadas com o fazer algo, mas assim como os apóstolos
observaram, ser verdadeiro, cheio do Espírito Santo e buscar a sabedoria na
Palavra de Deus é primordial para a Sua obra.
Muitos
“servem” nas igrejas, louvam ou pregam nos altares, orientam jovens, casais ou
crianças, mas quando estão longe das dependências eclesiásticas, são
empresários, funcionários que mentem e enganam seus clientes e fornecedores, são
genros ou noras que odeiam suas sogras, são pessoas que ignoram e desprezam outras,
e não se permitem perdoar ninguém. Quer dizer, estiveram com Jesus no barco,
mas a tempestade os derrubou no mar, estão nadando de volta a margem para
esperar a calmaria. O problema é que quando se está distante de Jesus, no mar,
não se tem controle e é levado pela correnteza e até que suas forças se acabem
e assim, nadam, nadam e acabam morrendo na praia.
Estevão
também é um ótimo exemplo de testemunho para nós cristãos. Assim como Jesus,
crucificado, pediu a Deus que perdoasse seus assassinos, lemos em Atos 7.59:60 “E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus,
recebe o meu espírito.
E, pondo-se de joelhos, clamou com
grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto,
adormeceu.”
O Apóstolo Paulo, antes Saulo, participou da morte de Estevão conforme Atos 7.57:58. Mesmo assim Deus o perdoou.
Talvez Estevão não soubesse o que o Senhor faria na vida de Saulo, e
como seria uma ferramenta poderosa para o crescimento do Reino de Deus. Estevão
aprendeu a amar como Jesus. Não negou sua fé e amou como Cristo.
Devemos perdoar, ainda que traídos, ignorados, soframos decepções. Além do que há aqui, há o porvir. E esse é o sentido do amor. Diante das frustrações e apedrejamentos, suportar e perdoar, de joelhos esperando ter um verdadeiro encontro com O Senhor.
Você pula do barco quando rejeita a cruz, nega a fé, não perdoa seus ofensores, foge nas tribulações. E Assim, nadando até morrer na praia.
Que Deus o abençoe.
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Por Flademir Bernardo
Que blog abençoado, que Deus continue a te abençoar mais e mais, estou lhe seguindo, Paz do Senhor!
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