sexta-feira, 5 de maio de 2017

Tenha paciência!



Você já percebeu que, hoje em dia, pedir a alguém para ter paciência é como ativar a impaciência dessa pessoa? Quando você diz: “Fulano, tenha paciência!” Esse pedido toma uma conotação de afronta. As pessoas estão mais preparadas para lidar com as emoções que se externam do que as que se internalizam. E a paciência é algo interno que protege do externo.

A paciência é uma virtude que você precisa dominar. Em alguns casos, é preciso descobri-la.
E o mais curioso é que se descobre a paciência no meio da turbulência. Nunca na calmaria. Ela surge no momento em que não se quer tê-la. Porque aplicar a paciência é lutar consigo mesmo. É você contra você mesmo.

A paciência vem, de presente, no pacote da mansidão. E tudo isso está relacionado à sabedoria. Lidar com as situações mais difíceis, nos momentos mais difíceis.
É quando se quer responder a uma afronta, e não o faz. A origem da palavra paciência vem do Latim “patientia” resistência – de “pati” “sofrer, agüentar”.
O sofrimento pela paciência é benéfico. Esse sofrimento é menor do que o sofrimento causado pela ausência de paciência.

A paciência é um escudo para as “patias” físicas e psicológicas. Por exemplo, as preocupações, as provocações, muitas vezes, e inesperadamente, de dentro de casa, causam transtorno aos relacionamentos e, conseqüentemente, sofrimento psicológico àqueles que não se prepararam para suportar. Quando este escudo está sensível, ele se racha e dá passagem ao desespero, a ira, e a outras intemperanças.

Na Palavra de Deus diz: “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas”. Provérbios 19:11

Quando você dá força às coisas/pessoas que te machucam você fica e indefeso e ansioso. Não estou dizendo que você deve levar pancada calado. Mas que, na sabedoria, a agressão não terá seus efeitos, visto que a ofensa será menor do que a certeza de que o choro pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã. Deus é justo juiz.

Paciência não serve para aguardar a vingança. Ela serve para perceber o melhor momento do “pedir perdão”, e “do perdoar”. Essa é a função da paciência. Unir, e não separar. Resistir, e não desistir.
Ninguém perde a paciência. Apenas, a deixa de lado. Se presenteie com a experiência de usar mais a sua paciência.

Deus lhe abençoe!


Flademir Bernardo

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