"Porque vos
digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no reino dos céus" ( Mt 5:20 )
Os religiosos vestem-se
com túnicas enfeitadas, longos mantos e gostam de expor suas boas ações,
anulando publicamente as práticas pecaminosas, por menores que sejam, dando uma
“aliviada” na autoconsciência. Propositadamente enganam-se e forjam para os
outros um belo testemunho.
Cobram uma
santidade inumana e não chegam nem perto de cumprirem essas exigências. É como
se o pecado quando revelado no outro, este é abominável, mas quando é consigo,
o pecado é irrelevante, é pecadinho. Pecar de forma oculta é melhor do que
expor o pecado? Melhor que não pequem. Se quem peca e oculta, acha que pode
julgar quem peca e expõe, então ninguém julga o que oculta o pecado?
O ambiente
puramente religioso propicia esse baile de máscaras, mas o olhar cristão, ou
seja, olhar como Cristo vê, quebra esse paradigma. Olhar como Cristo, é ver o humano e não
constranger o pecador, pois o incômodo vem de si mesmo ao sentir que está sendo
alvo de um amor imerecido, e que está sendo observado por alguém que a partir
daquele momento torna-se desejado, no sentido de querer estar para sempre perto
d’Ele.
Eu admiro as pessoas que sobem no altar, corajosamente, quase todos os domingos, buscando a reconciliação com Cristo, pois esses estão constantemente limpando a casa e não acumulando lixo, pra não dizer “pecados ocultos”. Deve ser normal que seus lábios pronunciem palavras do tipo – “Tem misericórdia de mim!” “Eu não agüento mais ser assim!” “Eu não agüento mais conviver com esse pecado!” “Olha pra mim Senhor!”
Eu admiro as pessoas que sobem no altar, corajosamente, quase todos os domingos, buscando a reconciliação com Cristo, pois esses estão constantemente limpando a casa e não acumulando lixo, pra não dizer “pecados ocultos”. Deve ser normal que seus lábios pronunciem palavras do tipo – “Tem misericórdia de mim!” “Eu não agüento mais ser assim!” “Eu não agüento mais conviver com esse pecado!” “Olha pra mim Senhor!”
Assim, é
importante que para que alcancemos o Reino dos céus, confessemos ao Senhor os
nossos pecados e não tomarmos o lugar de juízes, pois só há um juiz e este não
é julgado. Ele é Santo! Só Ele é Santo!
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