sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Efeito Placebo

Carnaval ou noivado?



É lamentável. Passeando pelas redes sociais, tenho visto a quantidade de jovens garotas com as seguintes frases nos seus status: “Porque logo agora?” “Deus, me ajuda!” ou “Estava tudo tão lindo”.

Quem não conhece alguém que teve seu namoro ou noivado terminado recentemente? E o que agrava a situação, e qualifica como relacionamentos sem substância, é o fato de serem findados justamente no período que antecede grandes festas ou “farras”.

E pelo fato de que essas jovens fazem a si mesmas esses questionamentos — “por quê?”, “dessa forma?”, “será que vou suportar?” — entendemos, de forma implícita, que não houve motivo justo, ou mesmo, se houve um motivo real para o fim desse relacionamento. Não adianta tentar entender. Nesse caso, não há o que entender. Já está nítido que nunca houve sentimento sincero. O que adianta, é querer acreditar que o melhor a se fazer é agradecer a Deus por ser sempre presente, e por lhe dar forças para suprir o vazio do relacionamento vazio que você iria viver caso o outro não tivesse demonstrado que, pra ele, o que interessa em você é o seu corpo, curtir a vida, aproveitar momentos com “a galera”, e experimentar outras “gatinhas”. Felizmente, pode-se dizer, na verdade, que você “pulou uma fogueira”, e das grandes.

Agradeça, realmente, a Deus por isso.

Não aceite placebo. O que significa isso? Vou explicar!

Pode ser que o “ex” volte todo “manso” — pós-folia — querendo reatar o relacionamento depois de ter aproveitado “todas”. E nesse momento é que identificamos o efeito Placebo. Esse efeito refere-se a uma droga ou remédio, como se diz: pílula de farinha, que é administrado ao paciente para que ele tenha a impressão de que está sendo medicado de forma eficaz, quando na verdade, serve apenas para beneficiá-lo psicologicamente. Ou seja, não serve para nada; finge ser o que não é; mascara a verdade, mas mesmo assim o paciente quer porque quer o comprimido.

Não aceitar o relacionamento placebo é rejeitar um relacionamento unilateral, sem amor mútuo, baseado em interesses que beneficiam apenas um dos envolvidos. Aceitar o placebo é saber que esse “vai e vem” — pré-carnaval — acontecerá de novo e de novo, e assim você estará concordando em levar isso para um futuro casamento. E você pode até amá-lo, mas o placebo só vai te satisfazer psicologicamente, e não vai corresponder às suas expectativas.

Portanto, não aceite que você esteja sujeita a vontade de alguém que não te valoriza. O primeiro ponto a se observar para saber se o relacionamento é saudável é perceber-se digno ou digna de respeito por si próprio, assim como da pessoa que você se relaciona.

Não seja teste de ninguém. Você não é rascunho, é obra prima do Senhor.

Veja o que a Bíblia diz:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.Eclesiastes 3:1
“Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;Eclesiastes 3:5
“Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.Eclesiastes 3:8

Bom é confiar em Deus e esperar nEle.
Quem ama, cuida.


“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Coríntios 13:4-7

Deus os abençoe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Enriqueça mais essa discussão com seu comentário.

Postagens relacionadas